O sonho se dá em um momento em que fisicamente as condições do corpo está em diferentes frequências, uma vez relaxado, o inconsciente trabalha vários aspectos por causa da grande e intensa atividade cerebral. Um dos detalhes perceptíveis do trabalho cerebral são os movimentos dos olhos que se movem ininterruptamente, como as cenas do sonho estivessem sendo vivenciadas realmente.
O inexplicável é que o restante do corpo se mantém preso a um mecanismo de defesa, ou seja, estático, dependendo das emoções presenciadas no sonho, por exemplo, alterações do organismo como os batimentos cardíacos ou mesmo suores. Porém, ao contrário do que muitas pessoas pensam, ato de dormir não é uma atividade passiva, porque o cérebro fica em funcionalidade durante o sono, mas deixa sua parte consciente desligada, a qual é responsável pelos movimentos, pensamentos e etc.
O que ocorre quando se está sonhando é uma seleção de informações que precisam ficar na memória e o que deve ser excluído dela a partir de um critério emocional. O que é mais relevante acaba sendo armazenado, as informações que não marcaram emocionalmente são enviadas para uma determinada área denominada penumbra de onde são rejeitadas.
Pesquisas afirmam que durante todo o período do sono há um isolamento sensorial do meio ambiente e de seus fatores, por causa de um comando do próprio organismo, acredita-se que seja por motivos de segurança, o sentido da audição é o único consciente que não fica desligado quando se dorme. O restante do corpo se paralisa, porque é liberado a glicina, um aminoácido do tronco cerebral que transmite os impulsos da médula ou do cérebro.